A melamina é uma base orgânica azotada que foi sintetizada pela primeira vez pelo químico alemão Justus Von Liebig em 1834.
Industrialmente, a melamina é utilizada: no fabrico de plásticos, adesivos, laminados, colas, como corante para tintas e plásticos, fertilizante, retardante em fogos devido ao facto de conter 66% de azoto, que é libertado em situações de incêndios ou queimadas e como insecticida.
A melamina é uma substância química que se encontra na forma de cristais brancos, está comercialmente disponível desde 1930, e é rica em azoto. Foi esta característica que levou à sua utilização ilegal em géneros alimentícios e em alimentos para animais, com o objectivo de aumentar, aparentemente, o seu teor em proteína.
O princípio da fraude assenta no teor de azoto da melamina. Regra geral, as empresas que processam leite nos diversos produtos lácteos, avaliam-no, entre outros parâmetros, quanto ao seu valor proteico, quantificando para o efeito o seu teor de azoto. Depois o teor de proteína é estimado multiplicando a quantidade de azoto por 6,25. No entanto o teste não distingue entre azoto do alimento em si e azoto proveniente da melamina. A adição fraudulenta de melamina mascara o teor de azoto do leite amplificando conteúdo aparente de proteína.
A presença fraudulenta de melamina envolvendo leite, leite em pó para crianças, nas fórmulas infantis afectou severamente milhares de crianças chinesas e outros produtos alimentares (bolachas, chocolates, rebuçados, bebidas de café, suplementos alimentares) que foram elaborados usando, provavelmente, leite contaminado com melamina. De acordo com a OMS e a FAO as concentrações de melamina atingiram os 2,5 mg por kg de leite já pronto a consumir. A toxicidade do composto manifesta-se principalmente a nível renal onde, após ingestão de elevadas quantidades se acumulam cristais compostos por melamina e ácido cianúrico. Estes obstruem e danificam os túbulos renais, resultando em insuficiência renal e constituíram a causa das mortes e hospitalizações relacionadas com a contaminação do leite. Os seguintes sintomas foram observados nos bebés que consumiram fórmula infantil contaminada com melamina na China: grito inexplicado especialmente ao urinar, vómito, possível hematúria (sangue na urina) macroscópica ou microscópica, falha renal obstrutiva aguda, entre outros. Especialistas da OMS acreditam que um sintoma adicional pode ser febre devido às infecções do aparelho urinário. A presença deste composto nos alimentos pode decorrer do seu acondicionamento em embalagens elaboradas com resinas derivadas de melamina mas as quantidades que assim surgem nos alimentos são geralmente muito reduzidas (um milhão de vezes inferiores ao peso do alimento) e por isso não estão associadas a toxicidade. Especialistas em saúde dizem que ingerir uma pequena quantidade de melamina não representa risco para a saúde, mas grandes quantidades podem provocar a formação de pedras nos rins e levar os órgãos ao colapso.
Industrialmente, a melamina é utilizada: no fabrico de plásticos, adesivos, laminados, colas, como corante para tintas e plásticos, fertilizante, retardante em fogos devido ao facto de conter 66% de azoto, que é libertado em situações de incêndios ou queimadas e como insecticida.
A melamina é uma substância química que se encontra na forma de cristais brancos, está comercialmente disponível desde 1930, e é rica em azoto. Foi esta característica que levou à sua utilização ilegal em géneros alimentícios e em alimentos para animais, com o objectivo de aumentar, aparentemente, o seu teor em proteína.
O princípio da fraude assenta no teor de azoto da melamina. Regra geral, as empresas que processam leite nos diversos produtos lácteos, avaliam-no, entre outros parâmetros, quanto ao seu valor proteico, quantificando para o efeito o seu teor de azoto. Depois o teor de proteína é estimado multiplicando a quantidade de azoto por 6,25. No entanto o teste não distingue entre azoto do alimento em si e azoto proveniente da melamina. A adição fraudulenta de melamina mascara o teor de azoto do leite amplificando conteúdo aparente de proteína.
A presença fraudulenta de melamina envolvendo leite, leite em pó para crianças, nas fórmulas infantis afectou severamente milhares de crianças chinesas e outros produtos alimentares (bolachas, chocolates, rebuçados, bebidas de café, suplementos alimentares) que foram elaborados usando, provavelmente, leite contaminado com melamina. De acordo com a OMS e a FAO as concentrações de melamina atingiram os 2,5 mg por kg de leite já pronto a consumir. A toxicidade do composto manifesta-se principalmente a nível renal onde, após ingestão de elevadas quantidades se acumulam cristais compostos por melamina e ácido cianúrico. Estes obstruem e danificam os túbulos renais, resultando em insuficiência renal e constituíram a causa das mortes e hospitalizações relacionadas com a contaminação do leite. Os seguintes sintomas foram observados nos bebés que consumiram fórmula infantil contaminada com melamina na China: grito inexplicado especialmente ao urinar, vómito, possível hematúria (sangue na urina) macroscópica ou microscópica, falha renal obstrutiva aguda, entre outros. Especialistas da OMS acreditam que um sintoma adicional pode ser febre devido às infecções do aparelho urinário. A presença deste composto nos alimentos pode decorrer do seu acondicionamento em embalagens elaboradas com resinas derivadas de melamina mas as quantidades que assim surgem nos alimentos são geralmente muito reduzidas (um milhão de vezes inferiores ao peso do alimento) e por isso não estão associadas a toxicidade. Especialistas em saúde dizem que ingerir uma pequena quantidade de melamina não representa risco para a saúde, mas grandes quantidades podem provocar a formação de pedras nos rins e levar os órgãos ao colapso.
1 comentário:
Pesquisa muito interessante. Quando puderes, deves desenvolver mais.
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